Jesus

segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

Afetividade


O dicionario da linguá portuguesa defini afetividade como a Psicologia do conjunto dos fenômenos afetivos (tendências, emoções, sentimentos, paixões, etc), força constituída por esses fenômenos, no íntimo de um caráter individual.

A nova geração criada pelo o mundo globalizado, geração egoísta, geração do "EU", generalizam afetividade e sexualidade como um conjunto perfeito para a prostituição e pornografia, fazendo assim um misto dessas duas baseando-se nos seus princípios individualistas e egoístas que a sociedade que se diz moderna nos apresenta a cada dia, acabam por descaracterizar a afetividade e a sexualidade, tornando-as em monstros que saciem seu ego e seus vícios. E essa mesma geração acabou com o principio de sexo após o casamento, tornando isso possível em quase toda faixa de idade sem nenhum vinculo matrimonial, usando o seu semelhante como uma algo que vai saciar seus desejos.

Na literatura grega o amor é devidido em 3 vertentes, sendo elas: Ágape (Amor divino ou incondicional), Eros (Amor carnal ou erótico) e Filia (Amor de amigos).

A afetividade deve por obrigação ter inicio no amor Filia, no amor gerado apartir da amizade. A afetividade não pode e não deve ser relacionada aos outros tipos de amores se não passar antes pelo amor Filia, pois qualquer tipo de relacionamento pra ser bem sucedido deve passar por uma boa amizade antes de tudo.

A afetividade deve ser entendida como algo divino que o próprio Deus Pai quis nos prensentiar, por isso, deve ter como primeiro passo o respeito devido para com a outra pessoa, pois Deus nos fez todos sua imagem e semelhança ( Gn 1, 26) e pede que amemos uns aos outros como a si mesmos (Jo 13, 34).

A afetividade deve ser canalizada pra Deus, pois, por muitas vezes quando isso não acontece acabamos por pecar contra Deus e contras as pessoas que amamos, então quando começar a gostar de alguém, seja uma amizade, um namorado (a), comece esse relacionamento entregando em oração nas mãos de Deus e o mas ele mesmo fara.

Lembre-se sempre respeite as pessoas seja elas quem for, pois elas são a imagem e semelhamça de Deus e merecem todo o respeito. 

Não ame pela beleza, pois um dia ela acaba.
Não ame por admiracão, pois um dia você se decepciona. 
Ame apenas, pois o tempo nunca pode acabar com um amor sem explicação. 
Madre Teresa de Cálcuta 

  

sábado, 19 de janeiro de 2013

Dons do Espirito Santo





Pentecostes é a festa do derramamento do Espírito Santo sobre a Igreja. A terceira Pessoa da Santíssima Trindade se manifesta aos fiéis por meio dos dons carismáticos e dos dons de santificação. O fundador da Comunidade Canção Nova, monsenhor Jonas Abib, explica cada um deles:


Dons carismáticos


Dom da fé: Fé é o dom que recebemos no batismo. Não é fé intelectual: "Eu acredito que Jesus pode curar", e só. Não; de tal maneira estou convencido do poder curador do senhor, que minha fé me leva a ser instrumento d'Ele. Tudo isso depende de estarmos no Espírito Santo e permanecermos n'Ele.

Dom da interpretação: Normalmente, nem aquele que fala em línguas nem os outros entendem o que se enuncia. Mas o Senhor, muitas vezes, quer que aquela oração seja de edificação para a comunidade; quer usar o veículo das línguas para falar. Então, Ele dá, à mesma pessoa ou a outra, o dom da interpretação.

Dom da profecia: No dom de línguas, estamos falando a Deus, não aos homens. Mas os homens precisam que a mensagem lhes seja anunciada. Às vezes, temos uma noção errada a respeito da profecia. Pensamos que se trata de adivinhar o futuro. Nada disso: profeta é aquele que fala em nome de Deus, ou melhor, é um instrumento que Ele precisa. Profecia é justamente a palavra que o Pai expressa por intermédio de alguém. Nada a ver com adivinhar o futuro.

Dom da cura: Não somos nós que curamos; é Jesus. Cristo saiu por todas as partes curando. Da mesma forma, o Espírito quer se manifestar em nós - que somos membros do Corpo do Senhor -, levando cura àqueles que dela precisam. O dom da cura e o dom da fé estão ligados porque acreditamos e oramos pelas pessoas, como Jesus mandou. Tudo se faz em oração, pois é ela que leva à cura.

Dom de línguas: Quando nós somos batizados no Espírito Santo, a primeira coisa da qual nos enchemos é de oração. Ela é a comunicação entre o Pai e o Filho; o Filho que fala ao Pai e o Pai que fala ao Filho. Fornecemos a expressão palpável, mas quem dá o conteúdo, o fogo e a oração é o Espírito Santo.

Dom de milagres: Ligado à cura está o dom dos milagres. O processo de cura é demorado, mas o milagre é imediato. Pela fé carismática, começamos a perceber os milagres acontecendo nas nossas vidas, nos nossos grupos, em nossas comunidades. O que nunca se esperava acontece, o impossível se torna realidade.

Dom do discernimento: Para possuir discernimento, o básico é aprender a ouvir o Senhor; suas emoções, inspirações. Paulo VI destacou em um de seus pronunciamentos: "O dom dos dons para os tempos de hoje é o discernimento". E é mesmo, do contrário somos levados por ventos de várias doutrinas, a mesmo, sem saber para onde vamos.

Palavra de ciência: Quando a palavra de profecia surge espontaneamente nos nossos grupos, especialmente depois da oração, do canto em línguas e do silêncio, esse é um momento muito oportuno para Deus nos dar a palavra de ciência ou de conhecimento. É como um diagnóstico. Deus nos dá um conhecimento que não poderíamos alcançar por nosso próprio esforço. Essa palavra de ciência vem de nós. Chama-se palavra porque nos é dada através de uma expressão, de uma frase, ou de uma imagem. Sua função é indicar algo que o Senhor que fazer.



Palavra de sabedoria: O dom da palavra de sabedoria é um dom doméstico, é a palavra, o pensamento ou ideia que o Senhor nos envia no momento oportuno. Sabedoria e ciência caminham juntas, como dois remos, para conduzir o povo de Deus. Sabedoria aqui não é sabedoria humana; não é cultura, grau de estudo. É a sabedoria que vem do Espírito. E esse dom não nos torna autoridades; não nos habilita a falar grosso, na ponta dos pés.



Dons de santificação

Dom da fortaleza: O dom da fortaleza, também chamado "dom da coragem", imprime em nossa alma um impulso que nos permite suportar as maiores dificuldades e tribulações, e realizar, se necessário, atos sobrenaturalmente heróicos. A esse dom se opõe a timidez, que é o temor desordenado; e também aquele comodismo que impede de caminhar, de querer dar grandes passos.

Dom da piedade: O dom da piedade é auxiliado por duas virtudes teologais: a da esperança e a da caridade. Pela virtude da esperança participamos da execução das promessas de Deus e, pela virtude da caridade, amamos a Deus e ao próximo.

Dom da sabedoria: Quando o Senhor nos dá uma palavra de profecia, de ciência, de discernimento ou qualquer revelação, temos de procurar discernir se aquilo que recebemos deve ser dito, quando deve ser dito e como deve ser dito. Porque alguns são afogueados. Receberam um dom, uma palavra de profecia, e a pessoa é tão apressada que já quer dizer. Mas você perguntou ao Senhor se essa palavra de profecia deve ser comunicada?

Dom do conhecimento: É pelo dom do conhecimento que nos é concedido conhecer o verdadeiro valor das criaturas em relação ao seu Criador. Nós sabemos que o homem moderno, justamente por causa do desenvolvimento das ciências, é exposto particularmente à tentação em dar uma interpretação naturalista ao mundo. Isto acontece especialmente quando se trata de riquezas, prazer e de poder, os quais realmente podem ser obtidas das coisas materiais.

Dom do conselho: O dom do conselho, também chamado "dom da prudência", nos faz saber pronta e seguramente o que convém dizer e o que convém fazer nas diversas circunstâncias da vida. É um dom de santificação que nos faz viver sob a orientação do Espírito Santo. Por ele, o Paráclito nos fala ao coração e nos faz compreender o que devemos fazer. Agimos sem timidez ou incerteza. Pelo dom do conselho, falamos ou agimos com toda confiança, com a audácia dos santos.

Dom do entendimento: O dom do entendimento, também chamado "dom da inteligência" ou "dom do discernimento" (diferente do discernimento dos espíritos), nos dá uma compreensão profunda das verdades reveladas, sem contudo nos revelar o seu mistério. Só teremos plena compreensão do mistério quando estivermos face a face com Deus. Por meio deste dom passamos a nos conhecer profundamente e a reconhecer a profundidade de nossa miséria.

Dom do temor a Deus: O temor de Deus é um dom do Espírito Santo que nos inclina ao respeito filial ao Pai e nos afasta do pecado. Este compreende três atitudes principais: o vivo sentimento da grandeza de Deus e extremo horror a tudo o que ofenda sua infinita majestade; uma viva contrição das menores faltas cometidas; e um cuidado constante para evitar ocasiões de pecado.

quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

Diálogo entre duas crianças sobre a morte.




Tinha um menino que quando chegava na escola contava para os colegas que ele não queria morrer não,morrer devia ser a coisa mais ruim no mundo,porque quando a gente morre estampa a gente no caixão e joga a gente pra baixo da terra.

Aí um menininho falou:
 -Não eu escutei na Canção Nova falando que quando a gente morre,se estamos com JESUS nós vamos pro céu!
O outro menino falou:
 -Num vai não rapaz,depois de morto,como você vai pro céu depois de morto?
Aí o menininho pensou aí falou assim:
 -Alguma vez você já dormiu no sofá?
O outro menino responde:
 -Já!
E o menininho perguntou novamente:
 -E quando você acordou no dia seguinte você tava no sofá?
O outro menino respondeu:
 -Não eu tava na minha cama!
E o menininho perguntou de novo:
 -Como é que você foi pra cama dormindo?
O menino responde:
 -Há! Meu pai e minha mãe pega eu dormindo no colo e leva eu do sofá e põe no quarto! Então babão!
E o menininho fala:
 -Jesus ensinou que quando a gente morre,a gente morre alí naquele sofá,naquele caixão e enquanto a gente ta dormindo o PAI vem e pega a gente no colo e põe a gente no céu!

O que é pecado mortal?

 


DEFINIÇÃO: O pecado mortal é a transgressão voluntária da lei de Deus em matéria grave.

Como diz o Angélico, essa monstruosa desordem espiritual faz do pecador réu da pena eterna. Portanto, o pecado mortal é o inferno em potência, pois um só desses pode levar-nos ao fogo eterno (e frisemos que, recentemente, o Papa Bento XVI se viu na contingência de lembrar a todos os católicos que o inferno é um lugar ígneo e que está cheio). O pecado mortal é, para Santo Tomás, o maior de todos os males possíveis, porque:

A) COM RELAÇÃO A DEUS, supõe uma gravíssima injustiça contra o Seu supremo domínio. Supõe também um desprezo pela amizade divina, a renovação da causa da morte de Nosso Senhor (como me disse certa vez um experimentado confessor, em cada pecado mortal é como se jogássemos no esgoto o sangue de Cristo) e uma violação do corpo do cristão como templo do Espírito Santo.

B) COM RELAÇÃO AO HOMEM, supõe um suicídio espiritual da alma, que por um só pecado mortal se vê imediatamente privada da Graça divina, fonte da vida sobrenatural. Atenção: POR UM SÓ ela perde os méritos naturais e sobrenaturais contraídos durante toda a sua vida, assim como o direito à Glória eterna. POR UM SÓ ela incorre em reato de pena eterna e na mais odiosa escravidão a Satanás (e aqui, poupo-me de citar exautivamente o Magistério infalível da Igreja, assim como Santo Tomás, quanto a este último ponto).

terça-feira, 27 de novembro de 2012

A Origem do Natal

A data atual de 25 de dezembro aceita como a data do nascimento de Jesus, foi fixada em 440 d.C. Esta data foi fixada para cristianizar grandes festas pagãs realizadas neste dia: a festa "mitraica" (religião persa que rivalizava com o cristianismo nos primeiros séculos), que celebrava o "natalis invicti Solis" ("nascimento do vitorioso Sol") e várias outras festividades decorrentes do solstício do inverno, como os "saturnália" em Roma e os "cultos solares" entre os celtas e os germânicos.
A idéia central das missas de Natal revela claramente esta origem:as noites eram mais longas e frias, pelo que, em todos esses ritos, se ofereciam sacrifícios propiciatórios e se suplicava pelo retorno da luz.
A liturgia natalina retoma essa idéia e identifica Cristo com a verdadeira luz do mundo.
A Árvore de Natal é de origem germânica, datando do tempo de São Bonifácio que viveu no VI Século. Foi adotada para substituir os sacrifícios que eram feitos ao "Carvalho Sagrado de Odin" (uma árvore) quando adorava-se uma árvore, em homenagem ao Deus-menino.
Este carvalho sagrado de Odin, também conhecido como o carvalho sagrado de Tor, foi cortado por Bonifácio (missionário cristão), na cidade Germânica de Geismar na tentativa de acabar com este culto pagão.
Os pagãos que cultuavam ao carvalho, acreditavam que "Tor" um deus em quem eles criam, destruiria o missionário atrevido; porém, não foi isso que se viu, mas um vento forte começou a soprar e derrubou a árvore, e muitos destes adoradores do carvalho, se converteram ao cristianismo. Bonifácio, aproveitou então a madeira e com ela construiu um capela.
No Brasil, é a celebração que mais profundamente está enraizada no sentimento nacional sugerindo riquÍssImo material poético e folclórico, com base na religiosidade. Cognominada simplesmente, no interior brasileiro, de noite de festa, tendo seu ponto alto na "Missa do Galo" celebrada à meia-noite pelas Igrejas  Católicas.
Temos então dois fatos interessantes: Há controvérsia quanto a data do nascimento de Jesus em 25 de dezembro foi a data fixada, mas não se tem provas de que realmente foi neste dia que Jesus nasceu. Todo o mundo cristão aceita 25 de dezembro como a data do nascimento de Jesus.
Para o cristão não importa o dia que Jesus nasceu. Na verdade ele deve nascer todos os dias em nossos corações e nos corações dos milhares e milhares que se entregam a ele todos os dias, todos os anos.
A Árvore no entanto teve sua origem em uma festa pagã, contudo Bonifácio derrubou a árvore objeto da adoração e houve conversões. A árvore de Natal, foi introduzida na festividade do nascimento de Jesus pela tradição católica. A Igreja Católica era a única igreja cristã no mundo até o século XV quando surgiu o movimento reformista de Lutero, que culminou com o surgimento das igrejas protestantes.
No surgimento e crescimento do protestantismo, incorporou-se a Árvore de Natal da tradição católica para a igreja protestante.
A Árvore de Natal nunca foi, nem é objeto de adoração pelo cristianismo, apenas uma árvore cheia de luzes e uma estrela que nos lembra a estrela que guiou os pastores segundo a Bíblia quando do nascimento de Jesus.
A igreja evangélica em sua maioria nada tem contra a Árvore de Natal e os presépios etc. Se tivéssemos de questionar estes fatos teríamos de começar com o próprio dia de Natal.
A Árvore de Natal deve ser apenas uma árvore enfeitada de luzes e estrelas com o objetivo de lembrar-nos que Jesus nasceu. "...eis aqui vos trago boa nova de grande alegria que o será para todo o povo: é que hoje vos nasceu na cidade de Davi, o Salvador, que é Cristo, o Senhor" (Lucas 2:10-11).
A alegria da vinda de Jesus deve ser o ponto forte das festividades de Natal. A alegria não deve estar no presente, nem na comida, nem na bebida, mas centrada no presente de Deus ao homem: Jesus.
As festividades de Natal deviam se consumar como o maior evento para  evangelização do mundo. Porque quase todos os povos reconhecem que Jesus Nasceu e por isso lhe rendem louvores. Não vamos ficar ausentes desta alegria que envolve o mundo, pelo fato de que no século VI um carvalho era adorado na Alemanha.
A Árvore de Natal portanto para a igreja cristã não é um ídolo e não é objeto de adoração.
Quanto a associação do culto a Baal e as festividades do Natal, devemos deixar claro que Baal era um deus que predominava entre os cananeus e moabitas, passando destes para o povo de Israel pelo casamento do Rei Acabe com Jezabel. O que tornou o culto fenício a Baal, a religião do Estado entre os israelitas, até que foi desarraigado no reinado de Jeú.
Em I Reis 18:20-40 temos por exemplo, o confronto entre Elias e os Profetas de Baal. Logo, desconhecemos qualquer ligação entre a árvore de natal e Baal.

Porquê a Igreja Católica batiza crianças?


A igreja Católica desde o começo, há quase 2000 anos, batiza crianças, vamos ver porque que ele faz isso. Vamos olhar outra vez a Bíblia.
Jesus fala assim, em Mateus capítulo 28, versículos 18 a 20: “Portanto, vão e façam com que todos os povos se tornem meus discípulos, batizando-os em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo”. Será que crianças também é gente? Será que criança faz parte do povo. O povo brasileiro é formado por 170 milhões de pessoas, e muitas são crianças. A ordem de Jesus é: “façam com que todos os povos se tornem meus discípulos, batizando-os”. A ordem de Jesus é para batizar a todos e não só os jovens e adultos.
Sim, crianças é gente e é por isso a gente cumpre a ordem de Jesus: batizai todos os povos, batizai a todos, batizai todas as nações. Por isso batizamos também crianças.
Jesus não fala para batizar só os jovens ou só os adultos. Ele manda batizar a todos os povos, todas as pessoas.
No começo da Igreja Católica, nas primeiras comunidades, em três passagens da Bíblia, vemos os Apóstolos batizando a família inteira: crianças, jovens e adultos. Vamos ver estas histórias do começo da Igreja:
Atos dos Apóstolos capítulo 16, versículos 30 a 34 “Então, Paulo e Silas anunciaram a Palavra do Senhor ao carcereiro e a todos de sua casa. A seguir foi batizado junto com todos os seus”. É o batismo de toda a família.
Atos dos Apóstolos capítulos 16, versículos 14 a 15 “ Lídia, vendedora de púrpura, foi batizada junto com toda sua família”; Batizou toda família.
São Paulo vai dizer na primeira carta aos Coríntios capítulo 1, versículo 16 “Batizei também a família de Estéfanas”. Batizou todas as pessoas da casa.
É por isso que a Igreja católica batiza crianças também.
Batiza também jovens e adultos. Quem ainda não é batizado, nós batizamos, porque Jesus mandou batizar a todos os povos.

sexta-feira, 9 de novembro de 2012

280 anos Redentoristas



A Nossa História

A Congregação do Santíssimo Redentor foi a resposta de Santo Afonso de Ligório ao chamado que ele ouviu de Jesus através dos pobres. No ano de 1730, Afonso estava exausto por causa dos seus trabalhos missionários. Seus médicos mandaram-no fazer repouso e respirar o ar puro das montanhas. Com alguns companheiros, ele foi para Scala, na costa amalfitana ao sul de Nápoles. No topo das montanhas ficava o Santuário de Nossa Senhora dos Montes, lugar ideal para descanso, lugar ideal para a contemplação perto da Mãe de Deus: montes, belo panorama e embaixo, o mar.
Mas Scala também significava pobreza. Naquelas montanhas viviam grupos de pastores que vieram ao encontro dos missionários, em busca do Evangelho, da Palavra da Vida. Afonso ficou surpreso com sua fome da Palavra de Deus e recordou o que disse o profeta: "Os pequeninos pedem pão, mas não há ninguém que lhes dê" (Lm 4,4). O primeiro biógrafo de Afonso escreveu que, ao deixar Scala, um pedaço do seu coração ficou com aqueles pastores e que ele chorava pensando como podia ajudá-los.

Em Nápoles, depois de muita oração e aconselhamento que o ajudassem a discernir claramente, chegou à conclusão de que devia voltar a Scala. Sim, havia pobreza em Nápoles também, mas lá havia muitos outros que poderiam ajudar os pobres a sair da sua marginalização dentro da sociedade. Em Scala os pobres estavam sós, sem ninguém para ajudá-los, totalmente abandonados. No tempo de Santo Afonso, pastores e camponeses eram o grupo mais oprimido da sociedade: "não eram considerados gente como as outras pessoas, eram os infelizes do mundo". Foi por causa do destino deles na vida que Santo Afonso escolheu ficar a seu lado, compartilhar com eles a sua vida e levar-lhes, com abundância, a Palavra de Deus.

No dia 9 de novembro de 1732, na sua amada Scala, Santo Afonso de Ligório fundou a Congregação do Santíssimo Redentor para seguir o exemplo do nosso Salvador Jesus Cristo anunciando a Boa Nova aos pobres. Tinha 36 anos de idade. Sua vida tornou-se uma missão e um serviço aos mais abandonados.

Os Missionários redentoristas dão continuidade ao carisma de Santo Afonso na Igreja e na sociedade: "Fortes na fé, alegres na esperança, ardentes na caridade, inflamados de zelo, humildes e sempre dados à oração, os Redentoristas, como homens apostólicos e genuínos discípulos de Santo Afonso, seguem o Cristo Redentor com o coração cheio de alegria, abnegados de si mesmos e sempre prontos a enfrentar o que é exigente e desafiador, participam do mistério de Cristo e o proclamam com simplicidade no viver e no falar, a fim de levar ao povo a Copiosa Redenção" (Constituições redentoristas, No. 20).

Os Redentoristas vivem em comunidades missionárias, sempre acolhedoras e orantes, como Maria de Nazaré. Mediante as missões, retiros, serviço paroquial, apostolado ecumênico, ministério da reconciliação e o ensino da teologia moral, proclamam o amor de Deus nosso Pai, que em Jesus "habitou entre nós", de modo a tornar-se imensa misericórdia e a Palavra de Deus que alimenta o coração humano e dá sentido à vida, vivendo tudo isto em plenitude e solidariedade com os outros. Como Santo Afonso, os Redentoristas fazem uma opção muito clara pelos pobres, afirmando a sua dignidade e grandeza perante Deus e acreditando que a Boa Nova de Nosso Senhor se destina especialmente a eles.

Os Redentoristas são aproximadamente 5.500; trabalham em 77 países de todos os 5 continentes, com o auxílio de homens e mulheres que colaboram na sua missão e formam com eles a Família redentorista. "Nossa Senhora do Perpétuo Socorro" é o ícone missionário da Congregação.

Além de Santo Afonso, outros três Redentoristas foram canonizados:  
São Geraldo Majela, São Clemente Hofbauer e São João Nepomuceno Neumann.
Nove Redentoristas foram beatificados: Gennaro Sarnelli, Pedro Donders, Gaspar Stanggassinger, Francisco Xavier Seelos, Domingos Metódio Trcka, Vasyl Velychkovskyi, Zynoviy Kovalyk, Mykolay Charnetskyi e Ivan Ziatyk.