Jesus

terça-feira, 27 de novembro de 2012

A Origem do Natal

A data atual de 25 de dezembro aceita como a data do nascimento de Jesus, foi fixada em 440 d.C. Esta data foi fixada para cristianizar grandes festas pagãs realizadas neste dia: a festa "mitraica" (religião persa que rivalizava com o cristianismo nos primeiros séculos), que celebrava o "natalis invicti Solis" ("nascimento do vitorioso Sol") e várias outras festividades decorrentes do solstício do inverno, como os "saturnália" em Roma e os "cultos solares" entre os celtas e os germânicos.
A idéia central das missas de Natal revela claramente esta origem:as noites eram mais longas e frias, pelo que, em todos esses ritos, se ofereciam sacrifícios propiciatórios e se suplicava pelo retorno da luz.
A liturgia natalina retoma essa idéia e identifica Cristo com a verdadeira luz do mundo.
A Árvore de Natal é de origem germânica, datando do tempo de São Bonifácio que viveu no VI Século. Foi adotada para substituir os sacrifícios que eram feitos ao "Carvalho Sagrado de Odin" (uma árvore) quando adorava-se uma árvore, em homenagem ao Deus-menino.
Este carvalho sagrado de Odin, também conhecido como o carvalho sagrado de Tor, foi cortado por Bonifácio (missionário cristão), na cidade Germânica de Geismar na tentativa de acabar com este culto pagão.
Os pagãos que cultuavam ao carvalho, acreditavam que "Tor" um deus em quem eles criam, destruiria o missionário atrevido; porém, não foi isso que se viu, mas um vento forte começou a soprar e derrubou a árvore, e muitos destes adoradores do carvalho, se converteram ao cristianismo. Bonifácio, aproveitou então a madeira e com ela construiu um capela.
No Brasil, é a celebração que mais profundamente está enraizada no sentimento nacional sugerindo riquÍssImo material poético e folclórico, com base na religiosidade. Cognominada simplesmente, no interior brasileiro, de noite de festa, tendo seu ponto alto na "Missa do Galo" celebrada à meia-noite pelas Igrejas  Católicas.
Temos então dois fatos interessantes: Há controvérsia quanto a data do nascimento de Jesus em 25 de dezembro foi a data fixada, mas não se tem provas de que realmente foi neste dia que Jesus nasceu. Todo o mundo cristão aceita 25 de dezembro como a data do nascimento de Jesus.
Para o cristão não importa o dia que Jesus nasceu. Na verdade ele deve nascer todos os dias em nossos corações e nos corações dos milhares e milhares que se entregam a ele todos os dias, todos os anos.
A Árvore no entanto teve sua origem em uma festa pagã, contudo Bonifácio derrubou a árvore objeto da adoração e houve conversões. A árvore de Natal, foi introduzida na festividade do nascimento de Jesus pela tradição católica. A Igreja Católica era a única igreja cristã no mundo até o século XV quando surgiu o movimento reformista de Lutero, que culminou com o surgimento das igrejas protestantes.
No surgimento e crescimento do protestantismo, incorporou-se a Árvore de Natal da tradição católica para a igreja protestante.
A Árvore de Natal nunca foi, nem é objeto de adoração pelo cristianismo, apenas uma árvore cheia de luzes e uma estrela que nos lembra a estrela que guiou os pastores segundo a Bíblia quando do nascimento de Jesus.
A igreja evangélica em sua maioria nada tem contra a Árvore de Natal e os presépios etc. Se tivéssemos de questionar estes fatos teríamos de começar com o próprio dia de Natal.
A Árvore de Natal deve ser apenas uma árvore enfeitada de luzes e estrelas com o objetivo de lembrar-nos que Jesus nasceu. "...eis aqui vos trago boa nova de grande alegria que o será para todo o povo: é que hoje vos nasceu na cidade de Davi, o Salvador, que é Cristo, o Senhor" (Lucas 2:10-11).
A alegria da vinda de Jesus deve ser o ponto forte das festividades de Natal. A alegria não deve estar no presente, nem na comida, nem na bebida, mas centrada no presente de Deus ao homem: Jesus.
As festividades de Natal deviam se consumar como o maior evento para  evangelização do mundo. Porque quase todos os povos reconhecem que Jesus Nasceu e por isso lhe rendem louvores. Não vamos ficar ausentes desta alegria que envolve o mundo, pelo fato de que no século VI um carvalho era adorado na Alemanha.
A Árvore de Natal portanto para a igreja cristã não é um ídolo e não é objeto de adoração.
Quanto a associação do culto a Baal e as festividades do Natal, devemos deixar claro que Baal era um deus que predominava entre os cananeus e moabitas, passando destes para o povo de Israel pelo casamento do Rei Acabe com Jezabel. O que tornou o culto fenício a Baal, a religião do Estado entre os israelitas, até que foi desarraigado no reinado de Jeú.
Em I Reis 18:20-40 temos por exemplo, o confronto entre Elias e os Profetas de Baal. Logo, desconhecemos qualquer ligação entre a árvore de natal e Baal.

Porquê a Igreja Católica batiza crianças?


A igreja Católica desde o começo, há quase 2000 anos, batiza crianças, vamos ver porque que ele faz isso. Vamos olhar outra vez a Bíblia.
Jesus fala assim, em Mateus capítulo 28, versículos 18 a 20: “Portanto, vão e façam com que todos os povos se tornem meus discípulos, batizando-os em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo”. Será que crianças também é gente? Será que criança faz parte do povo. O povo brasileiro é formado por 170 milhões de pessoas, e muitas são crianças. A ordem de Jesus é: “façam com que todos os povos se tornem meus discípulos, batizando-os”. A ordem de Jesus é para batizar a todos e não só os jovens e adultos.
Sim, crianças é gente e é por isso a gente cumpre a ordem de Jesus: batizai todos os povos, batizai a todos, batizai todas as nações. Por isso batizamos também crianças.
Jesus não fala para batizar só os jovens ou só os adultos. Ele manda batizar a todos os povos, todas as pessoas.
No começo da Igreja Católica, nas primeiras comunidades, em três passagens da Bíblia, vemos os Apóstolos batizando a família inteira: crianças, jovens e adultos. Vamos ver estas histórias do começo da Igreja:
Atos dos Apóstolos capítulo 16, versículos 30 a 34 “Então, Paulo e Silas anunciaram a Palavra do Senhor ao carcereiro e a todos de sua casa. A seguir foi batizado junto com todos os seus”. É o batismo de toda a família.
Atos dos Apóstolos capítulos 16, versículos 14 a 15 “ Lídia, vendedora de púrpura, foi batizada junto com toda sua família”; Batizou toda família.
São Paulo vai dizer na primeira carta aos Coríntios capítulo 1, versículo 16 “Batizei também a família de Estéfanas”. Batizou todas as pessoas da casa.
É por isso que a Igreja católica batiza crianças também.
Batiza também jovens e adultos. Quem ainda não é batizado, nós batizamos, porque Jesus mandou batizar a todos os povos.

sexta-feira, 9 de novembro de 2012

280 anos Redentoristas



A Nossa História

A Congregação do Santíssimo Redentor foi a resposta de Santo Afonso de Ligório ao chamado que ele ouviu de Jesus através dos pobres. No ano de 1730, Afonso estava exausto por causa dos seus trabalhos missionários. Seus médicos mandaram-no fazer repouso e respirar o ar puro das montanhas. Com alguns companheiros, ele foi para Scala, na costa amalfitana ao sul de Nápoles. No topo das montanhas ficava o Santuário de Nossa Senhora dos Montes, lugar ideal para descanso, lugar ideal para a contemplação perto da Mãe de Deus: montes, belo panorama e embaixo, o mar.
Mas Scala também significava pobreza. Naquelas montanhas viviam grupos de pastores que vieram ao encontro dos missionários, em busca do Evangelho, da Palavra da Vida. Afonso ficou surpreso com sua fome da Palavra de Deus e recordou o que disse o profeta: "Os pequeninos pedem pão, mas não há ninguém que lhes dê" (Lm 4,4). O primeiro biógrafo de Afonso escreveu que, ao deixar Scala, um pedaço do seu coração ficou com aqueles pastores e que ele chorava pensando como podia ajudá-los.

Em Nápoles, depois de muita oração e aconselhamento que o ajudassem a discernir claramente, chegou à conclusão de que devia voltar a Scala. Sim, havia pobreza em Nápoles também, mas lá havia muitos outros que poderiam ajudar os pobres a sair da sua marginalização dentro da sociedade. Em Scala os pobres estavam sós, sem ninguém para ajudá-los, totalmente abandonados. No tempo de Santo Afonso, pastores e camponeses eram o grupo mais oprimido da sociedade: "não eram considerados gente como as outras pessoas, eram os infelizes do mundo". Foi por causa do destino deles na vida que Santo Afonso escolheu ficar a seu lado, compartilhar com eles a sua vida e levar-lhes, com abundância, a Palavra de Deus.

No dia 9 de novembro de 1732, na sua amada Scala, Santo Afonso de Ligório fundou a Congregação do Santíssimo Redentor para seguir o exemplo do nosso Salvador Jesus Cristo anunciando a Boa Nova aos pobres. Tinha 36 anos de idade. Sua vida tornou-se uma missão e um serviço aos mais abandonados.

Os Missionários redentoristas dão continuidade ao carisma de Santo Afonso na Igreja e na sociedade: "Fortes na fé, alegres na esperança, ardentes na caridade, inflamados de zelo, humildes e sempre dados à oração, os Redentoristas, como homens apostólicos e genuínos discípulos de Santo Afonso, seguem o Cristo Redentor com o coração cheio de alegria, abnegados de si mesmos e sempre prontos a enfrentar o que é exigente e desafiador, participam do mistério de Cristo e o proclamam com simplicidade no viver e no falar, a fim de levar ao povo a Copiosa Redenção" (Constituições redentoristas, No. 20).

Os Redentoristas vivem em comunidades missionárias, sempre acolhedoras e orantes, como Maria de Nazaré. Mediante as missões, retiros, serviço paroquial, apostolado ecumênico, ministério da reconciliação e o ensino da teologia moral, proclamam o amor de Deus nosso Pai, que em Jesus "habitou entre nós", de modo a tornar-se imensa misericórdia e a Palavra de Deus que alimenta o coração humano e dá sentido à vida, vivendo tudo isto em plenitude e solidariedade com os outros. Como Santo Afonso, os Redentoristas fazem uma opção muito clara pelos pobres, afirmando a sua dignidade e grandeza perante Deus e acreditando que a Boa Nova de Nosso Senhor se destina especialmente a eles.

Os Redentoristas são aproximadamente 5.500; trabalham em 77 países de todos os 5 continentes, com o auxílio de homens e mulheres que colaboram na sua missão e formam com eles a Família redentorista. "Nossa Senhora do Perpétuo Socorro" é o ícone missionário da Congregação.

Além de Santo Afonso, outros três Redentoristas foram canonizados:  
São Geraldo Majela, São Clemente Hofbauer e São João Nepomuceno Neumann.
Nove Redentoristas foram beatificados: Gennaro Sarnelli, Pedro Donders, Gaspar Stanggassinger, Francisco Xavier Seelos, Domingos Metódio Trcka, Vasyl Velychkovskyi, Zynoviy Kovalyk, Mykolay Charnetskyi e Ivan Ziatyk.

sexta-feira, 2 de novembro de 2012

Porque os padres não se casam?




Os escritores eclesiásticos da antiguidade cristã dão testemunho de que, desde os princípios da Igreja, tanto no Oriente quanto no Ocidente, muitos ministros sagrados abraçavam livremente o celibato.
Desde os inícios do século IV, a Igreja do Ocidente por meio das decisões de vários Concílios Provinciais - como no Concílio de Elvira, na Espanha, em 306 - e dos Sumos Pontífices, incentivou, difundiu e aprovou esta prática, que, cada vez mais, foi se tornando comum, até se tornar obrigatória para todo o clero de rito latino, ao ser sancionada pelos Concílios de Latrão em 1139 e Trento de (1545 a 1563).
Como se pode ver por este brevíssimo relato histórico, nem sempre os padres foram celibatários, e ainda hoje, nas Igrejas Orientais Católicas, os padres podem se casar. No entanto, nestas Igrejas Orientais, somente os sacerdotes celibatários são sagrados bispos, e nunca os sacerdotes podem contrair matrimônio depois da ordenação.
Com base nestas informações, pode-se concluir também que o celibato é uma lei eclesiástica. Foi a Igreja que a estabeleceu e a Igreja a pode revogar, se algum dia o considerar conveniente.
No entanto, a lei do celibato, longe de carecer de sentido, é carregada de significação. Ao escolher seus ministros dentre os homens vocacionados ao celibato, a Igreja lhes lembra que seu estado de vida tem uma tríplice significação. Vamos, ainda resumidamente, falar sobre cada uma delas:

1º Significado Cristológico do Celibato
O padre não se casa para se identificar mais intimamente com Cristo, que também não se casou. Além disso, Jesus prometeu uma superabundante recompensa a todos quantos abandonam casa, família, mulher e filhos pelo Reino de Deus (Cf Lc 18,29-30) e até recomendou, com palavras densas de mistério e de promessas, uma consagração mais perfeita ainda ao Reino dos Céus, com a virgindade, em consequência de um dom especial (Cf Mt 19,11-12). O celibato do padre é assim, um sinal eloquente do domínio do Reino de Deus sobre ele.

2º Significado Eclesiológico do Celibato
O padre não se casa para poder se dedicar, sem reservas e empecilhos, ao serviço do povo de Deus. A Igreja é a sua esposa, e como Cristo se entregou, inteiramente, por ela, assim também faz o padre, entregando-lhe tudo, inclusive seus afetos. O padre não se casa não é por falta de amor, nem por não saber amar, mas é para poder amar mais e amar a todos o tempo todo.

3º Significado Escatológico do Celibato
O padre não se casa para ser sinal profético daquela vida futura que todos esperamos alcançar. Naquela vida, diz Jesus, "os homens não terão mulheres, nem as mulheres não terão maridos, mas serão como anjos de Deus no céu" (Mt 22,30). No meio do mundo passageiro e transitório, o celibato dos padres se torna sinal daquela vida definitiva. Além disso, no meio de um mundo materialista, consumista e hedonista, o celibato dos padres se torna um grito profético que anuncia os verdadeiros valores que saciam o coração humano.
Concluindo, posso dizer que nós, celibatários por vocação, sentimo-nos as pessoas mais felizes da terra, porque nosso coração, livre de qualquer amarra, transborda de amor por Cristo e sua Igreja, nossa querida e amável esposa.

Dia de finados


Desde o século Iº, os cristãos rezam pelos falecidos. Visitavam os túmulos dos mártires nas catacumbas para rezar pelos que morreram sem martírio. No século IV, já encontramos a memória dos mortos na celebração da missa. Desde o século V, a igreja dedica um dia por ano para rezar por todos os mortos, pelos quais ninguém rezava e dos quais ninguém se lembrava, até que no século XI os Papas Silvestre II (1009), João XVIII (1009) e Leão IX (1015) obrigam a comunidade a dedicar um dia por ano pelos mortos.
A partir do século XIII, esse dia anual por todos os mortos passou a ser comemorado no dia 2 de Novembro, porque no dia 1º de Novembro se realiza a festa de todos os santos. O dia de todos os santos celebra todos os que morreram em estado de graça e não foram canonizados. O dia de finados celebra todos os que morreram e não são lembrados na oração do dia de todos os santos, devendo-se acender uma vela no cemitério para simbolizar a vida eterna do falecido.